In Flames: 25 músicas essenciais da banda

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In Flames é uma das maiores bandas surgidas nas últimas décadas. A banda, que já passou por inúmeras fases, modificou muito sua sonoridade com o passar do tempo, fato que deixou muitos fãs da fase antiga com a pulga atrás da orelha. Por outro lado, muitas pessoas se acostumaram com a modernização do som, e continuam como seguidores da banda até os dias atuais.

Seja você fã ou não, o trabalho dos caras merece todo o respeito do mundo, já que o padrão de qualidade das composições sempre se manteve alto.

In Flames fará shows pela América do Sul nas próximas semanas. O Brasil, felizmente, está na lista dos destinos da banda. Para entrar no clima dos shows, preparei uma lista de 25 músicas essenciais para se conhecer o trabalho da banda. Caso você já é um fã, vale a pena ler, ouvir os clássicos e relembrar.

1 – “Behind Space”: Uma cacetada do primeiro disco da banda. Um belo cartão de apresentação, “Behind Space” mostra bem o que poderia se esperar da então novata banda. Peso e melodia estão presentes ali,e em alguns momentos a música flerta com o black metal. O final acústico dá um tom épico para a música, que é uma das preferidas dos fãs.

2 – “The Inborn Lifeless”: Música que integra o EP “Subterranean”, segue o mesmo caminho das músicas do primeiro álbum. Guitarras cheias de melodia (e peso), vocais carregados de ódio, e muita velocidade. Levanta até defunto.

3 – “Moonshield”: A música que abre o ótimo “The Jester Race” é uma obra prima, e é executada em alguns shows da banda até os dias de hoje. Seus riffs e solos são uma obra de arte do metal sueco (e mundial).
O disco, que é o primeiro a contar com Anders Fridén nos vocais, foi um salto na carreira da banda. Além de grandes clássicos, conta com uma produção imensamente melhor que a dos primeiros lançamentos.

4 – “Dead Eternity”: Épica. Essencial.Umas das minhas preferidas, pelo clima que consegue transmitir, ao mesmo tempo que é uma porrada.

5 – “Jotun”: Falar que “Whoracle” é um clássico é chover no molhado. A faixa de abertura é um dos momentos de maior inspiração na carreira da banda. Já apresenta alguns indícios maiores de modernidade, principalmente nos vocais.

6 – “Episode 666”: Um dos maiores clássicos da banda. Conta com vocais que beiram o gutural, passagens de guitarra inesquecíveis, e com um refrão empolgante, que funciona muito bem ao vivo.

7 – “Embody The Invisible”: A faixa que abre o estupendo “Colony” (considerado por muitos como o ápice da banda) sintetiza bem o que o disco é: um misto do peso e melodia dos primeiros álbuns com passagens um tanto quanto modernas, mas que não descaracterizavam o som da banda. Perfeita do início ao fim.

8 – “Colony”:A faixa título vale o disco. “Colony” (a música) é cheia de mudanças de andamento, e alterna partes mais intensas com outras mais cadenciadas. Uma das melhores composições da banda.

9 – “Bullet Ride”: O primeiro disco a banda que ouvi foi “Clayman”. E a primeira música, “Bullet Ride”, mudou minha vida. Espero que mude (ou tenha mudado) a sua também. “Clayman” fecha um ciclo perfeito, e inicia um novo período, que iria chocar muita gente. O isco lançado em 2000, além de ser perfeito, serviu como preparação para os ouvidos dos fãs mais antigos da banda.

10 – “Pinball Map”: Uma música mais direta, “Pinball Map” foi uma das músicas que catapultou a carreira da banda. Com todos os méritos, é bom que se diga. Uma amostra do que estava vindo pela frente.

11 – “Only For The Weak”: O maior sucesso da banda. E uma das melhores músicas para se tocar (e ouvir ao vivo), como mostra o vídeo abaixo. Doses cavalares de energia tornam “Only For The Weak” uma das unanimidades entre os fãs.

12: “Reroute To Remain”: O sexto disco do In Flames foi um dos mais polêmicos lançamentos da carreira da banda.Moderno ao extremo, chocou muita gente. A faixa que dá nome ao disco é um belo exemplo disso. De qualquer forma, uma ótima música, apenas diferente do que a banda estava acostumada a fazer.

13: “Cloud Connected”: Você pode até pagar de true headbanger e falar que odeia essa música. Pode também falar que em “Reroute To Remain” a banda ficou parecida com o Linkin Park (como alguns gostam de falar). Mas DUVIDO que nunca cantarolou o refrão da música. Clássico da então nova fase da banda.

14: “F(r)iend”: Um atropelamento abre “SoundTrack To Your Escape”, disco onde a tão odiada modernidade chega com tudo. Apesar de alguns barulhinhos esquisitos, algumas partes “pula pula”, é um disco com grandes momentos. “F(r)iend” é um dos maiores.

15: “My Sweet Shadow”: Lembra dos barulhinhos esquisitos que eu falei que existem no disco? Então, eles estão ali em “My Sweet Shadow”. E são justamente esses barulhos que “temperam” uma das melhores músicas da banda, que por sinal, é uma maneira perfeita de se fechar um show.

16: “Take This Life”: Alguns fãs acharam que a vaca tinha deitado em “Soundtrack To Your Escape”. O disco seguinte, “Come Clarity”, deixou os fãs da fase antiga um pouco mais esperançosos. O disco é como se fosse um resumo de tudo que a banda já fez, porém, com uma roupagem mais moderna. A ignorante “Take This Life” mostra bem isso, abrindo o disco com um belo de um soco no meio da lata.

17: “Come Clarity”: Uma das melhores baladas do Metal contemporâneo. Acho que só isso basta.

18: “Vacuum”: Uma das poucas músicas “Lado B” que coloquei na lista. Na minha opinião, uma das músicas mais subestimadas da banda. Anders colocou o coração no bico da chuteira nessa música, e meteu o pé em tudo.

19: “The Mirror´s Truth”: Mantendo o pique de “Come Clarity”, “A Sense of Purpose” é um grande álbum. O último disco a contar com Jesper Strömblad na banda também é o último de um ciclo. A primeira música do disco poderia facilmente estar no disco anterior, ou até mesmo em “Clayman”. Vale a pena.

20: “The Chosen Pessimist”: A música mais triste da banda. Um tanto quanto alternativa e reflexiva, causa reações extremas. Ou você ama, ou odeia. Seja para amar ou odiar, ouça.

21: “Where The Dead Ships Dwell”: A melhor música da nova fase da banda. Um dos melhores refrões já escritos pela banda. Música que não sei do set list atual da banda.

22: “Deliver Us”: “Sounds Of A Playground Fading” é o disco mais sólido da nova fase da banda. “Deliver Us” é um grande carro chefe.

23: “Through Oblivion”: Música que causa espanto na primeira audição. Uma das faixas integrantes do fraco “Siren Charms”, está na lista para mostrar que a banda também pisa na bola. Mas mesmo quando dá mancada, faz coisas boas. Apesar de parecer um Coldplay com distorção, vale a audição.

24: “The End”: O último disco está difícil de digerir, tanto que nãoo consegui entender (ou gostar) de muita coisa. Porém, “The End” é uma grande música. Se você tiver uma cabeça um pouco mais aberta, vai conseguir gostar também, apesar do clima meio “Malhação” da música.

25: “Wallflower”: A última música a lista é uma prova de que não adianta mais esperar um novo “Whoracle”, ou “Clayman”. A banda mudou muito seu som, e daqui pra frente, poucos momentos pesados aparecerão. De qualquer forma, dá pra se aproveitar muita coisa, afinal, In Flames é In Flames. Mais uma das músicas um tanto quanto modernosas e emotivas, “Wallflower” talvez seja a abertura dos shows no Brasil. Portanto, dê o play e vá se acostumando.

Vale lembrar que a lista reflete a minha opinião, e que obviamente, vai agradar e desagradar muita gente.

E você, quais músicas compõem a sua playlist?

In Flames We Trust.

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